A
força de um símbolo
Gustavo José Barbosa *
Na sociedade e em suas diferentes
estruturas os símbolos tem um poder sem igual, afinal são neles que encontramos
força e abrigo para continuar a caminhada por uma causa; lembremos aqui o que
significa a cruz para os cristãos, ou a estrela de Davi para os judeus, mesmo
nos tempos mais difíceis em que portá-los é sinônimo de perseguição.
Quando estudava na Escola Agrícola
de Jundiaí, em Macaíba-RN, no início do novo milênio, encontrei não por acaso o
símbolo dos técnicos agrícolas, e fiz contato com uma entidade que
comercializava os bottons com sua impressão; fiz um pequeno cartaz para
divulgar a venda entre os agricolinos e uma professora sugeriu que criássemos o
nosso própria logomarca.
Embora não conhecesse a história da
logomarca da nossa profissão, tampouco inúmeros marcos das nossas conquistas,
discordei da ideia da ilustre docente e adquirimos alguns bottons que passamos
a usar com orgulho.
Como não existia uma vanguarda da
nossa profissão naquela época no Nordeste tudo era difícil, fomos portanto os
pioneiros naquela nova fase na divulgação da logomarca dos técnicos agrícolas.
Nestes dias me surpreendi como o
nosso símbolo tem se propagado nas instituições de ensino técnico agrícola, os
jovens agricolinos o utilizam em camisetas da farda, em bonés e outros
materiais. Tal fato pude presenciar no Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, em
Bananeiras-PB, e na Escola Agrícola de Jundiaí, em Macaíba-RN, onde se usa com
saudável elegância nossa logomarca.
Nossas entidades da categoria
profissional precisam cultivar o símbolo, as datas históricas, as personalidades
e trabalhar com as demandas atuais como a luta pelo Conselho dos Técnicos, pois
assim manteremos viva a nossa categoria profissional e as tradições.
* Técnico Agrícola pela
Escola Agrícola de Jundiaí. E-mail: gustavoufpb@outlook.com
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