sábado, 15 de janeiro de 2011
Minha Nova Cruz
Do seio do Curimataú naceste para mim
com problemas e urtigas
uma anta a sacudir
a paz e o sossego dos que moravam ali
Desde o missionário capuchinho
com o espanto do animal
até os dias de hoje
combate tudo de mal
As urtigas não te ferem
a anta não te assusta
permanece sempre firme
apesar de toda agrura
Antes passava os trens
hoje a cultura tem
enquanto o povo vive
com esta fome também
Um dia o sol rairá
e um Nova Cruz irá brotá
nesta terra potiguar
que tantos filho ver brilhar
Terra de Rivaldo D´Oliveira
técnico agrícola de Jundiaí
escola tão amada
onde lecionou ali
Terra do vaqueiro que nasceu ali
viveu na casa de taipa
vendo o xique-xique florir
morreu no mesmo barro que o fez dormir
Quanta gente nesta terra
da Imaculada Conceição
do João, Luiz e Antão
do nosso povo com paixão.
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